segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Interdito enigma






Proibida tentação
Poço de desejos e ternura
Afundas meu coração com suas cordas negras.

Quero lançar-me junto a ti
Não me importa o quando seja ilícito.
Você é um mistério de amor
Que quero revelar.

Quem poderia me proibir
De alcançar-te?
Pecado é deixar-te ir.
Lua de segredos
Arcano anjo azul.

Quero construir um paraíso
Um mundo desconexo do real
E Finalmente viver
Junto de você.
Nada mais peço,
Apenas sentir
Sua presença junto a mim.

Acto.






Olhando esse céu azul
Reflito memórias de dias...
As nuvens vagueando no céu
Meus olhos mirando tudo
E pensando em nada,
Sentindo nada.

Nesta hora só queria ir embora,
Correr pra um lugar de fantasias
Lançar-me no profundo de seus olhos
E me anestesiar.

Morrer de Paixão...
Afogar-me no mar de seus braços,
Viajar em segundos
Perder a noção do tempo
E sentir apenas você.

Espero que quando a noite chegar
Eu possa ao menos sonhar
Que pude te alcançar.

Anjo.


Disseram-me muitas histórias de amor
Sorridente acreditei.
Procurei um anjo só meu,
Um anjo que não sabia voar...
Cada sorriso que encontrava,
Pensava poder ser um motivo
Pra rendição.
Sempre afogava em filosofias vans.
Aprendi com a dor
De que o amor não é nada mais do que um anjo triste,
Agora Arremessada contra minhas próprias lagrimas
Penso hoje aqui
Só.
memórias, única coisa minha que restou.
Devolva meu ar,
Devolva toda minha vida
Anjo... “amor”.


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Orgulho estripador.







Lagrimas rolam de meus olhos,
Rosto molhado, reflexo de seu pecado.
Por seu orgulho me feri,
Morri, e parei de sentir,
Sem você não vivo,
Então terei apenas de existir...
Imperdoável...
Minha ferida incurável,
Amor condenável.
Minha voz só respondida pelo eco,
O barulho mais profundo é o das gotas de chuva,
Não deveria ser assim,
Nem poderia...
Só não sei me comportar,
Quando um sentimento tão culpado
De mi vem se aproximar.

domingo, 9 de outubro de 2011

Insânia lucidez.



Pássaros de papel
Nuvens irreais,
Liberdade inventada
E em meu coração desejada
Em doces noites de encanto.
Quero voar no mundo
Conhecer lugares,
Escapar de olhares,
E só me importar em não me importar.
O sol vem me falar segredos,
Daqueles que se sussurra,
Que nem o vento consegue escutar...
Só porque desejei só,
Em uma gaiola vieram me colocar,
Me disseram louca só porque quis sonhar.

Flor da pele.




Com a noite na varanda
Perco minha visão na luz do luar,
Que encara a terra
Sem o menor medo do mar,
Que se lança a cidades
Que insistem em querer brilhar,
Que apagam a luz das estrelas
Mas a sua lua, sempre há de brilhar...
Noite solitária, mas nem um pouco vazia
Olhos perdidos, mas encarando pensamentos...
Noite perfeita,
Ficar parado perante o sopro do vento,
Que move as folhas delicadamente no chão
Em movimento circular,
Levando com elas o tempo
E a noite, com seu belo Luar.

Indecentemente...




As horas se vão,
Cada vez mais distanciando os seus passos de mim.
Se eu pudesse expressar o calor do dia,
Talvez conseguisse dizer o que sinto em minha mente.
Uma colisão de pensamentos indecentes.

Quão belo o seu sorriso ao se encontrar,
Quão doce sua voz ao sussurrar,
Quão barulhento seus passos ao sair,
Quão pesado suas lagrimas no chão ao cair.
Não queria que fosse assim.

Tínhamos prometido alma e coração,
Por noites foi tu minha doce redenção.
Fiz de seu sangue meu selo,
De seus pedidos meus desejos,
Há como dói rever no espelho de minha mente
O seu amor inocente...
Vitima de meu amor, simplesmente mais uma lágrima que passou.

Antes de chover...



Queria gritar, mas o sensato é calar,
E ver a porta bater ao você por ela passar.
Nuvens e suspiros.

Noite cinzenta,
Sorrisos estranhos,
Eu esperando por você,
Aqui sentado, agônico.

Queria tocar o céu,
Poder desenhar sonhos,
Poder fazer florescer.

Ou simplesmente poder te abraçar.
Queria ao menos que existisse fora de minhas lentes.

Doce amor incandescente,
Platônico, inexistente.
Que a vida me de a sorte de desenhar-te em meus caminhos,
Pra que possa desfrutar contigo
O fruto do amor bandido.

Tchau talvez não seja o correto, um infinito Adeus de sonhos despedaçados.



Essa noite tive um pesadelo,
Acordei com medo,
O desespero aprofundou em meus olhos,
Sonhei que tinhas dispersado de mim,
Que tiveras se afastado.
Sinceramente fiquei apavorado.

Mas não foi um pesadelo,
Foi um desejo de que me apenas fosse isso.
Nem lhe pergunto o motivo de me deixar,
Nem quero entender o seu Cessar de amar.
Se quiseres seguir só, terei de me contentar
De ver sua sombra passar.

Fiz tudo pro nosso ‘’amor’’,
Eu corri, eu fiquei eu cortei, eu sangrei.
Eu vivi, eu parei me desesperei,
Lancei promessas, abri mão de mim,
E você simplesmente me deixou,
Levando consigo tudo pelo que me dediquei com tanto ardor.

O que mais dói, é saber que sua alma ingrata amanhã estará em outros braços,
Enquanto a minha sofrerá como se estivesse em um eterno luto.

domingo, 25 de setembro de 2011

A lua dos olhos de lobo.







Coloração de sangue,
Escura luz no céu,
Luz da lua cheia,
Olhos de cristal.
Dia de ser selvagem,
De lançar-se a si mesmo,
Dia de ser lobo.

Não se colocar limites,
Ultrapassar a linha da realidade,
Lua da Inconsciência,
Lua da Liberdade.

Esperada desesperadamente por todos os lobos de alma aprisionada,
Que vivem em um sistema
Que os caça a pedradas.
Talvez por serem diferentes,
Talvez por serem selvagens,
Talvez por simplesmente existir e serem livres da piedade.

Mas nesse dia não importa,
A ferida ou a chaga,
A renovação da lua
Os transforma, os devora,
Cada lobo em sua matilha vem correndo a se juntar,
Dia que todos os lobos da terra vão comemorar.

O fato de estar vivos,
De experiência acumular,
O fato de estar juntos,
E de mais uma lua cheia poder presenciar.

De poder respirar nas águas com o canto da sereia,
De mover-se sem barreiras.
Que dia mais apaixonado,
É lacrimoso saber que o nosso querido dia amado,
Raras vezes venha acontecer.
Mas é muito especial saber, que ao menos um dia,
Nós podemos o ver.
Lobo negro, seus olhos ao anoitecer.

Um dia como muitos outros.






Que chuva,
Descendo vagarosamente nos telhados das casas,
Pelas calhas da cidade grande,
Fazendo um ruído silencioso,
O vento sopra,
Mas não move nada,
Tudo está sobrecarregado de águas,
Pesado de mais para ser retirado,
Até os meus olhos se encontram molhados,
Chuva do destino...
As pessoas se recolhem, fogem,
Como se fosse um dilúvio,
Um derramar fatal,
Nem os pássaros voam,
Até o silencio se rende a melodia das gotas,
Meus olhos não vão agüentar...
Pudera um ser humano suportar a realidade?
Não, não, ver tudo de forma nostálgica...
Mata o coração de ansiedade,
De necessidade de partir,
E em cortes acalma-se o coração...
Está chovendo lá fora,
E eu aqui, observando o céu platinado.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Eternize-se em mim.








Que dia mais frio,
Você caída no chão, de olhos fechados,
Expressão tão tranqüila,
Há, tanto tempo que não a via assim,
Era como se estivesse inocentemente voltado a sonhar como uma criança a ninar...
Fiquei te observando por tanto tempo,
E você não acordou,
Simplesmente de mim se libertou,
Se foi, deixando pra trás todo meu amor,
Repousou numa cama e lá se eternizou.
Em você estava tudo de mim,
E agora estou assim, um vazio sem fim,
Por favor, me leve junto com você,
Quero parar de respirar e repousar como você,
Ser eterna, sem fim...
Cálices da noite, infinito vazio,
Que noite mais fria...

Anel quebrado.









Acabaste tu
Com o fogo que ardia em nós,
Tua traição é imperdoável
Minha dor incontável,
Embora te odeie por me matar
Sinto saudades de teu olhar,
Mas nada de cair outra vez...
Tínhamos planos, sonhos,
Músicas, ritmos
Éramos amantes,
Éramos dois, éramos um,
Uma sinfonia de apenas sentimentos,
Um querer sem final
Um doce sonho mortal.
Sem você fico perdida, só,
Tudo que tinha depositava em ti
E hoje o que sobrou, foram marcas de um amor
Que de mim passou...

Sem títulos, lhe dou apenas descrição.







Ironia do Destino,
É ter-te como aparente amor
Dotado de figuras
Sem lagrimas, sem dor.
Será você meu eterno condenado
Meu livro aberto
Meu conto fechado.
De ti ouvi histórias
Que jamais vi alguém contar
Vós dissestes que eras anjo
E veio com o mundo acabar,
Sua inocência e doce mundo me contagia
Quero ter pra sempre sua presença
Cheia de magia.
Agora meu querido amigo, vá dormir,
Amanhã será apenas mais um dia
Que iremos de novo discutir,
Sobre a origem do medo
E todos os seus segredos.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Fantasias... Dramaturgias...






Venha comigo tomar um chá alucinógeno,
E fazer viagem rumo ao mundo das fantasias,
Utópicas, frias e vazias.
Cante comigo qualquer canção, qualquer ritmo,
Nenhum tom lá te trará emoção.
Sabe voar? Entregue se no ar
E em frente a um penhasco descobrirá,
Se for negativa a resposta, boa noite,
Ouvi dizer que anjos têm asas pra voar.
Escuridão em florestas nubladas,
Mundo perfeito,
Parece até conto de fadas,
Lobos caçam almas
E você corre...
Junto a eles.
Em busca de algum coração, que agite os mares
Durma agora, e volte pro seu pesadelo,
E eu rirei de suas lágrimas, vivendo no seu mundo.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Carpe Diem.




Perfeita harmonia.
A música inspira,
O raiar do dia mexe com emoções,
Um convite da vida pra busca de alucinações
De carpe diem a Utopia
Existe muita coisa a ser explorada
Vivida, pra nossa historia ser re-capitulada

Com uma caneta se escreve palavras
Com o coração sentimentos,
Com a vida as mais belas e sinceras poesias.

De ódio ou amor, independente da cor do seu céu
Hoje é mais um dia de caneta e papel,
Escreva contos de amor com bruxas e príncipes
Ou um suicídio com asas e borboletas...
Escreva a vida, desenhe cometas, chore com as letras
Pare na dor, prossiga na alegria
Viva cada momento, antes do terminar do dia,
Antes do ultimo olhar, do ultimo respirar.
COLHE O DIA.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Biblioteca, lugar de corvos.






Lugar assombrado
De contos de terror
E eternas lagrimas de amor,
Centenas de mascaras,
Escondendo apenas suas caras
Mas escancarando o semblante de suas almas,
Alguns até me fazem rir
E tem doces encantos para dormir,
Segredos a venda
Nem um segundo de hipocrisias,
São apenas títulos borrados
E com o tempo acumulados
Em prateleiras de emoções,
Guardados cada capítulos em corações.
Mágica de mente,
Visões transparentes,
Futuros revelados, em livros guardados.
Memórias, resenhas, mistura de sentimentos,
Que alimenta curiosidade, amor, conforto e lamentos.
Suspiros ao vento.

Doce Sonho.







Cavaleiro das rosas sangrias
Dos ventos e mares assustados,
Sua Dama o espera
Para aquele trato combinado,
Um acordo de amor selado.
O cenário?
Um retrato dos anos passados,
Uma flor de presente amistoso,
Um gesto de um coração apaixonado...
Querido Senhor, como podes tanto estar em meus sonhos?
Fazer-me flutuar, com seu doce encanto,
Quero estar contigo
Para além da eternidade
Ser sua eterna amante,
Sua antiga prometida
Sua segunda alma,
As pétalas de seus dias.

Senhor do coração de vidro, eterno apaixonado.



Como vai senhor da noite?
Com esses olhos me encanta,
Traz-me o puro gosto do mistério
O cheiro do inverno,
A insana imagem da lua
Constrange-me tanta beleza tua,
Mata-me saber
Que és o príncipe,
O dono do meu anoitecer,
Dançastes comigo
Dês dos meus eternos sonhos
A valsa dos espíritos.
De algum jeito
O destino já tinha programado,
De fazer você, meu doce amado.

Extinguir.






Libertar-me de você
Parecia irracional,
Até que suas palavras quebraram meu sonho de cristal,
Tudo aquilo que era imortal
Se desconfigurou...
Consegui matar o que construí de você.
Aquele mundo para dois
Hoje se tornou espaçoso de mais para um,
Tive que demolir para fazer algo mais pessoal,
Fiz uma decoração excepcional,
Coloquei seus órgãos no meu quintal
Meu teto fiz de nuvens
E minhas paredes restauradas com o mais fino material...
Palavras de desordem foram os alicerces
E as lembranças de você
A armadura mais forte da construção...
Destroçou meu interior... Roubou minha visão,
Tudo aquilo que era meu e não existia mais
Arranquei de você, pra poder ter de volta
A paz que derramei.

Nova, velha descoberta.




Olhos de vidro
Coração de lata,
Disseram-me que isso era apenas um conto de fadas,
Até me ver no espelho,
Que ser estranho,
Frio,
Indecifrável, pensamentos controlados,
Sem identidade, um número apenas no armário.
Humano desumano
Irracional criatura;
Vírus introduzido na mente,
Hoje simplesmente... Metal reluzente.

Densidade de nuvens.




Três pontos, esse é o final da historia,
Olá, esse é o termino de uma conversa,
Xau, esse é o inicio de uma grande amizade
Adeus, é o enunciado de um beijo
Queimando de desejos utópicos
Está meu coração
Queria encontrar um mundo, sem tanta contradição.
Deleitar-me em lenços de sorrisos
E cachecóis de lembranças,
Flutuar em nuvens sem ter que fazê-las de esconderijo.
Matar sentimentos e fazer instinto o meu coração
Queima minha mente num mar de loucuras
E viajar em sensações...
Três dias de prazer, em um segundo de sonho.

Inconsolável Destino.





É patética a forma como ando te querendo
Você não é a cura, é o veneno
Odeio todos os dias te amar
Desejo todos os dias de seu caminho desencontrar
Essas paredes nos olhos me incomodam
Loucura incessante
Mel, doçura de instantes
Infeta meus dias sonhos de amantes,
Fogo queimando em águas
Congelando pensamentos
Transpassando a razão...
Salve-me dessa ilusão, salve-me da desilusão,
Salve-me de mim.
Onde está aquele querido sonho compartilhado entre lobos e corvos?

Fadas da Tristeza.






Em seu olhar vejo um mar
De infinitas possibilidades
Lagrimas não, e sim formatos da verdade
Facas empunhadas
Numa pobre enfeitiçada,
Quem dera de verdade
Se tudo o que sonho fosse realidade
Se tudo o que vivo fosse apenas pedaços de memórias
E se os fantasmas da noite
Fossem apenas ventos derradeiros
De esplendor escolhidos
Para soprar aos ouvidos
Palavras imortais
De quem realizou interminadas visões
De quadros mutilados
Inquietude, dragões e versos simples
Mitologias em pequenas escritas
Agonias...

Raízes contaminadas, Plantas da agonia.




Encantadora dama
Estrela da noite
Voz suave
Quieta agonia
Querer-te e desenhar-te
Inventar-te
E saber que só existe em minha mente
Doce criança inocente...
Quebrar meu coração em diversos pedaços
É fácil para quem não tem visão,
Pra quem tem pedra em lugar de coração
Carcaça em lugar de alma
Sangue nos olhos borrados
Com escamas pintadas
Olhe para mim nessa dança incandescente
E veja o invadir da noite no começo do dia
Pássaros negros, em chamas encontram-se um a um
Impenetrável argumento
De fidelidade e lamento.

Espelhos, imagens distorcidas da consciência.






As pessoas são muito mais do que se vê
Mais do que sorrisos borrados
Abraços contados
São caminhos marcados
Histórias sinalizadas
Dor em espaços vazios
Frascos lacrados...
Muito mais do que aparência
Primeiro são essência
Muito mais do que razão
São em sua maioria coração
Há se soubessem quanto vale uma dor
Numa explosão de horror,
Contos e fabulas
De uma vida manchada.

Querer e Afins









Foge de mim
De todo meu querer
Ser aquilo,
Que eu sempre quis ser,
Limitada por pecados,
Fracasso circulando em minhas veias
A dor batendo meu coração
Tornando-me escravo da solidão...
Por mais que eu queira e por mais que tente,
Você será sempre meu sonho pendente
Minha estrela fugitiva
Minha noite, meu guia.
Escândalos, chuvas, eternos momentos
Que falam mais que meu coração
Que expressão muito mais do que uma emoção
É algo meu, sempre guardado,
Nunca vai embora,
Selado...
Eternamente sem respirar
Sem saber viver
Apenas programar,
Às vezes o que mais queria era deixar-me levar
Sem culpa, magoa ressentimento ou dor...
Sem pecar.
Padre Nuestro
Venha me iluminar.

Laços...





A promessa que fez a mim
Não a vi cumprir
‘’juntos eternamente’’
Era algo assim.
O funeral de nossos laços
Obriga minha alma ser castigada a um eterno luto.
Suas lembranças lacradas em meus olhos de vidro,
Suas palavras gravadas no meu coração.
O resultado de tanto amor,
Foi dor e solidão.
Foi sem olhar pra trás
E hoje o que restou
Não tem mais significado
Aquela frase que dizia:
Nosso amor está selado.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Prazer de segundos...






Em um belo dia
Um amante de vida
pediu-me uma prova de amor
Como provar aquilo que jamais acreditaria?
Não poderia dizer algo assim, pois então estaria sozinha,
Pensando em meu conforto mental, experimentei dizer-lhe
Palavras românticas, que não pediriam nenhuma explicação
Ele convencido, deitou-se em meu colo com a mais tranqüila expressão
E eu simplesmente expressei no olhar o ‘’nada’’ que sentia no coração,
Desculpe-me ser tão fria, mas não existe outra saída...
Em minha mente pensamentos ilusórios que seriam repugnantes a certos olhos, mas que aos meus pareciam tão doces.
Com as mãos arrancasse-lhe o coração, De onde lhe começara toda a ignorância
Arrancar os olhos daquele que nunca enxergou,
Sorrindo beber de seu sangue
Um divertimento tão inibido, que jamais poderia acontecer, mas que em minha mente senti muito prazer, mesmo se minha consciência pesar...
Querido, por um segundo pude te matar.

Mariposas.



A muito fiz promessas a rios
Sonhei com jardins
Bailei com flores
Hoje meus olhos se afogam em mares
Minha alma sofre a mutação da lagarta.
O jardim se tornou um cenário de terror
Tudo o que sonhei de repente desmoronou
Os sorrisos que me prometestes
Hoje os dá a outra pessoa
E eu fiquei...
Sangrei...
Não respirei,
Por causa do mais dolorido adeus.
Hoje dei meu primeiro suspiro
É sofrido, o coração bater com tanta dor
Mariposas voam em meio o mundo de terror
Onde o escuro me protegeu de ver-te
Onde o frio me fez resistente ao teu olhar
Onde aprendi a Cesar o amar.
Onde aprendi a bailar só
Onde percebi a vida
Em meio tantas arvores secas
Comi do fruto da dor
Que hoje me transformou.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Canis




Ó canis alucinógeno,
Compositor de solidão
Formulando desejos ocultos
Impetráveis em seu coração
Laços de sedução...
Virtudes e seus vícios
Doce sangue, amargo mel.
Utopias dinamitadas
Estressante... Sol do dia
Mutila alucinações.

Sakura





Quando o último suspiro é arrancado da alma,
Quando a última lagrima é anestesiada,
Quando o último sorriso é congelado na memória, vagarosamente as flores de cerejeira se abrem para anunciar a chegada do inverno,
Do frio mesmo que finito mais que parece eterno.
O espírito se cala, o corpo se fecha e a alma para. Nos olhos, retratos de imagens... Fotografias, expressões pintadas...
Sakura mostre o caminho ao vento, mostre a direção aos homens, mostre o sentido da vida, imperceptível até o derramar do sangue.