segunda-feira, 26 de novembro de 2012

pedaços.


Cabeça erguida
sempre segunda opção,
coração machucado, caminhando sempre numa unica direção.

De sonhos vestida e pronta pra enfrentar o momento em que sempre recuou,
 descubrir que está só assim como toda multidao.

Cada sorriso desperdiçado em momentos que não valeram a pena.
Devolva minha alma ou fique com toda a destruição que ela lhe causará,
Meu coração jamais se calara diante de ti
não vejo outra alternativa pra mim
a não ser seguir até encontrar o assombroso e desejado fim.

domingo, 30 de setembro de 2012

Perseguição fotográfica.



Ondas do mar
Leve meus pedidos ao profundo,
Afogue meus desejos incomuns,
Tudo o que lanço em ti
É almejo de esquecer...

Mas os passos na areia ficarão
Mostrando-me o caminho que fiz até chegar aqui
Não há como se livrar do ontem?

Numa contagem regressiva,
Largo mão de todas as fotografias mentais,
Mesmo que me sigam,
Olhar pra trás é opcional,
Posso até saber que meu fantasma sempre estará ali
Mas não preciso ir em direção a ele

Prosseguir em qualquer direção que a linha imaginaria desenhar...
Conte as ondas do mar,
Faça um pedido em cada uma,
Um dia desaparece...
Um dia acaba partindo
Aquele sentimento maldito
Que sobrou por alguém!

É quando se põe o sol.

Na areia o desenho do meu sorriso foi levado pelo vento
Junto com os sonhos que meu coração vivia
No anoitecer...

E antes que eu me esqueça
O quanto isso tudo é tão ruim pra mim,
Só quero viver essa música mais uma vez.

Enterrando desejos e prazeres
Nunca achei que seria necessário me livrar de tantas partes de mim...
O sol está cada vez mais quente
Neste deserto de emoções.

Agora é hora de recomeçar mais uma vez,
Meu coração explode de agonia
É sempre tão horrível ter que voltar ao inicio.

Mas é regredindo às cinzas
Que conseguimos nos moldar,
Acalme-se coração,
É só mais uma desilusão...

Leve embora o que conseguir vento...
E tudo aquilo que for pesado demais
Deixe comigo...
Serão cicatrizes que terei de carregar
Apenas para não cometer os mesmos erros tolos...

Um adeus é sempre doloroso,
Principalmente quando é para metade de nós.


Claridade.

As luzes da noite se revelam
Em fonte de desejos desta cidade perdida,
Queria que tudo fosse apenas um sonho,
Um sonho de alguém,
Que eu fosse apenas uma história interrompida,
Que tudo terminasse agora e eu pudesse ver um ultimo sorriso seu!

Luzes foscas me trazem suas memórias
O céu se revela em preto e branco
Onde foi parar meu sonho?
Onde morreu minhas esperanças?

Torna-se cada vez mais difícil respirar
Com este nó na garganta.
É como se algo me impedisse de viver
Então... Que me retirassem dela de uma vez!

Pássaros de papel,
Mundo irreal,
Nada restou a não ser os vestígios de um amor que foi só meu...

domingo, 23 de setembro de 2012

Enfim...


Quando  tento me entender,
É ai que me confundo mais,
Retirando polaróides do  futuro
Traçando linhas mentais.

Percebo que sempre busco "ser"
O "estar" nunca me satisfaz!
Até mesmo os borrões do passado
Me orgulham muito mais
Do que os sorrisos presos no presente
Que me englobam pacientemente.

E antes que eu me esqueça
De meus meios em meu fim,
Desapercebo meu inicio
Embarco-me nos meus meios
E sempre perco um pouco de mim.

E cada pouco que deixo no passado
Faz meu olho molhado
Coração machucado e cérebro esgotado!

Até retornar e pensar no fim,
Rê-instá-lo me em mim
E volto a pensar na vida
Tim-Tim por Tim-Tim
E percebo que sem ti, sem nós,
É tudo sem mim!

sábado, 15 de setembro de 2012

*Sire



 
Pelo brilho do olhar te encontro
E se caio e se me machuco
Sua parte em mim me faz renascer.

Sobre ti não existem palavras que suportem
E até os ventos param pra sentir o teu toque,
E se todo o meu fôlego se esvai
Minha vida retorna para suas mãos.

Hoje o céu trouxe chuva,
E quando as gotas caem em meu corpo
Invadindo-me com o frio
Dentro de mim a uma chama que jamais se enfraquece
Consome-me e é tão confortante
Sinto um balanço em meu corpo,
As batidas de meu coração retornam
E com a musica das gotas de chuva caindo sobre o asfalto
Danço como um convite pra liberdade que sua presença traz...

Nada mais existe apenas sua força e eu, bailando juntos.
E Você transforma essa chuva em um vulcão
Vivo de novo, renovação.

sábado, 11 de agosto de 2012

Espectro do medo.



No madrugar
Fantasmas me tiram para dançar
Sobre todos os meus medos.
Esta noite sou parte
De tudo aquilo que me destrói.

Sinta o ódio ou cegue-se dele,
Livre-se de cada mancha causada pela ilusão.
Sua fé é desmanchada nas cinzas
Onde é seu lugar...
Não lute querida
É parte de você
Ser seu próprio sacrifício.

Eternidade.


 
Sinto sua voz
Chamando-me pelo vento
Convidando-me a dançar,

As luzes se apagam,
Sua presença fortifica meu ódio,
Você deixou um espaço impreenchível
E de certa forma indolor.
...

Seus passos são ouvidos
Pelo piso de madeira.

Sua maldita presença
Atormenta meus sonhos.
Porque me abandonou?
A sua promessa foi:
Amar-me eternamente.

Hoje sou obrigada a conviver
Com sua ausência.
É como respirar dentro de um vidro,
Estou presa pelas memórias deixadas...

Mesmo que seu corpo já tenha abandonado esse plano,
Seu amor sempre me permanecera vivo!

Exílio.



Ao olhar esse campo de espelhos quebrados
Minha respiração acelera,
Eu me tornei pedaços de tantas pessoas
Misturei-me a tantos desejos ocultos,
Que não sobrou
Nenhum espaço pra mim.

Tento gritar
Mas não sai nada que não seja o que você planejou
Vivendo num script
Sendo rejeitada até pelos “anjos”
Dentro do “inferno”...

Quando retiro a mascara
A imagem me é vazia,
Pois é isso que eu tornei
Nada além do reflexo de uma dor invalida,

Corro o mais rápido que posso
Meus pés sangram
Cada estilhaço de espelho me deixou cicatrizes
De crucifixos
Choro e peço perdão a todos os céus
Não me deixe jamais
Perder meu nome na luz!

Suavidade



Que dia frio,
Congelando minha alma
Na solidão.
Quando tudo escurecer
Consigo encontrar o meu caminho
Quando me afasto
É que me aproximo...
E me apaixono pela insanidade.

Não importa se eu não conseguir voltar.
Além do que
Retroceder é o que menos almejo,
Espero que tudo termine aqui,
E seja eu apenas isso que sobrou:
O pó levado pelo vento,
Nunca lembrado, mas sempre sentido...

domingo, 29 de julho de 2012

Interior

No fundo de meus olhos
As garras da sua mediocridade
Apunhalam meu coração
Como uma perseguição covarde,
Sou eu feito de todo o resto da verdade,

Ódio predominando em minhas veias...
Veias que se dilatam Enquanto o tempo percorre
pelas suas expressões
Tornadas eternas e padrões.

Sua infelicidade ao perceber que não é imortal
E que apodrece num derramar fatal
Diante de meus olhos
Vomitas toda a insanidade contida
É hora de explodir com tudo
E explorar as víceras dos corvos...

Noite é o dia,
Céu é o vermelho tingido de inverno,
Devolva-me em meu vôo
Em direção ao abismo, arranque de mim tudo aquilo;
Que destróis de maus lençóis.
Finalize em um sorriso toda a memória.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Canário cinza!



Pássaros de papel
Voam neste lindo céu
E eu aqui em baixo
Vou caminhando em uma realidade distorcida.
Coleciono pedras
Caminho como uma criança perdida,
Lanço-me em poças
Imito o som de cada batida dentro do meu coração em latões.
O mundo me fez homenagens com canções!

E se choro, vai ser só de alegria.
Hoje voltei a ser criança
E a noite a única coisa que vou fazer é contar assombrações
Diante de uma fogueira...

Correr de raios,
Subir em arvores,
Assoviar para os pássaros
Como uma tentativa distinta de convencê-los
De que entendo cada ritmo que eles cantam.

O mundo não gira, nem a idade...

E se choro... Prometo que não procurarei consolo
Pois vou chorar só de alegria
Voltei a ser adulto, porque me permiti sonhar como criança!

Garoto da aureola.



Hoje reparei uma triste doçura em seu olhar,
O que aconteceu querido amigo?
Use meu ombro, podes chorar.

Segurando sua mão, tento lhe mostrar que o tempo não foi perdido.
E que cada abraço trouxe sorrisos.
Aprendiz do mundo
Dominando estrelas,
Fazendo até dos lobos seus apreciadores.

A lua parou para olhar-te
Enquanto sonhava em alcançá-la.

Enfim... Com tantos tropeços, você caiu,
Mas não chorou.
Levantou-se bem profundo
Gritando sobre o medo...

Cada cicatriz é a derrota de todo o vento contrario,
Pois mesmo machucado,
Querido, você nunca se manteve parado...

domingo, 3 de junho de 2012

Partido em ti.(música.1 versão)


(foto belinda)


Perdão se não sou a criança do espelho,
Minhas mascaras se quebraram
Como gelo ao ver a verdade que seus olhos traziam,
E em meu coração imploro pelos céus
Piedade, pra não me deixar distante de sua respiração.

O teto sobre mim desmorona.
Como um conto de bruxas
Fui enfeitiçado com seu toque
Devolva-me minha alma,
Ela parou quando você desintegrou-se de mim

Em minhas veias o sangue corre tão quente
Como se esperasse uma catástrofe,
O ódio já não me fortifica mais
Sem seu veneno nada sobrou
Sua pele foi o refugio de meu sorriso
Quero de volta o brilho do seu olhar
Só pra mim!

Sobre mim venham todos os medos
Rodeiam-me seus fantasmas
O crucifixo de minha alma é o seu nome e então...

Depois do fogo o gelo! (música, 1 versão.)



O vento rodopia sobre o chão seco
A muito não chove,
Não chove em meu corpo.
Mas minha alma sempre se afundou em um rio de lagrimas
Continuamente quis dizer Adeus
Mas nunca tive nenhuma direção
Em que não tivesse nada de você!

É como seguir o vento em seu circulo vicioso,
Até o sol descansa,
Deixa de me afetar, traz a luz da lua.
Que me enfeitiça e me faz dormir
Graça aos sete céus não sonho com você
Só sonho em não existir mais!

Pode seguir em sua direção,
Não sobrou nada de mim para lhe fazer companhia,
Nem precisa olhar pra trás
Pois não verá nada do que conheces
E se uma lagrima você quiser derrubar
Segure-a no fundo de seu coração
Não permita com que eu sofra mais
Iludindo-me que você se preocupa!


Florescem hoje novas flores
Mas meu espírito permanece num infinito inverno
Neste momento nem seu olhar tão quente como o inferno
Conseguiria fazer meu sangue correr
Se não está quebrado, não tem como consertar.
Só fui re-configurado a te resistir
Conseguir parar de cair perante a ti
E se eu perdi você saiba me arrependo profundamente...
E se tudo acabou saiba me arrependo profundamente...
Profundamente...

Um 3 de junho!




Contentar a mente,
Já não era uma opção a ser tomada,
Fugindo do tempo
Sem direção, sem endereço,
Sem sequer uma estrada que o leve a utopia programada.
Acobertado por sorrisos de vidro,
Perdido em um paraíso infernal
Um alien em chock com o mundo “real”
Sem saber diferenciar agonia de prazer,
Lagrimas de sorrisos
Amores de suicídios...
Apenas levado pelo vento
Com olhos vazios,
Sem nenhuma aspiração
Desolado e sem motivação.

Mas quem poderia julgar
Se tudo o que ele teria ansiado
Seria se encontrar.

Enganado por espelhos quebrados
De almas vazias
Transformou-se em um fantasma ou qualquer outra coisa sem vida
...E se como todas as dores já não fossem suficientes,
Descobriu o seu maior amor, sempre ausente!

Coolorium!



Deste dia não restou nem claridade nem ar,
À noite fez um novo cenário se levantar!
Sabe-se que por amor o “eu” se torna mais forte.
Entretanto pra ser forte têm que se colecionar corvos
Desses que tenho medo e memórias
Que quebram gaiolas
E só me permitem ser ódio,

Que de certa forma fazem bem momentaneamente
E forte ilusoriamente.
Contudo mais solitários e feridos
Como ninguém, como o completo mundo.
Sentimento egoísta e muito confuso
Sendo auto-destrutivo
Carregando fardos vingativos
Negativando sentidos

Mas hoje,
Mesmo sem luz, vejo o azul no céu...
Olhos que foram presos ao vermelho se desgarram
Lento e gradativamente
Até encontrar seu lugar numa mixagem de cores incomum.
Tranque as portas, Coolorium!

domingo, 6 de maio de 2012

Irônico conto ...



Todo fôlego por ele suspirado
Era uma contagem regressiva de seu coração
Para livrar-se do irreal...

Deixar de existir talvez fosse sua única aspiração...
Mas um olhar delicado de um gélido coração
Fez-lhe um convite tentador...

Cegamente ele então se lançou
E nada, nem mesmo o tempo apagava deste peito.
A fixação pela paixão que aqueles tristes olhos traziam...

Contudo um dia a vida lhe mostrou
Que estes pequenos olhos nunca lhe perteceriam,
Pois nunca nem mesmo existiram!

Enganado por si mesmo,
Acreditou cegamente em uma irreal paixão
E quando percebeu sua alma sozinha outra vez

Decidiu...
Em um sorriso... Despediu-se de seus sonhos
Do quinto andar de um monumento qualquer

Na imensidão de concreto
Deixou de si, tudo o que não lhe pertencia...
Dando sua última lagrima
Foi viver sua utopia!

Fuga



Alma liberta em dopamina
Sinto o lithium em minhas veias
Não distingo nada mais do real,
Ou o que deveria ser!

Em um estado de insânia lucidez,
Exorcizo meus medos
E seguro todas as minhas verdades.
Simplesmente quero limpar todos os destroços de memórias
Correspondentes a você...

Com o ódio aprendo a conviver
Faz-me notar a adrenalina que é aproximar-me de ti
Adrenalina esta que não quero confrontar!

Neste cenário de espelhos quebrados, vejo minha imagem distorcida.
Isso que me tornei
Se é irônico...

Adentro no brilho de seus olhos em cada sombra
Nem mesmo em meu orbe me afasto de você...
Até quando meus olhos suplicarão quietos para meu maldito coração?...!

Cantiga de Luar.

Em meus sonhos não respiro
Nem sinto o vento no ar,
Até mesmo sua voz não pode me tocar!

Há sinos, vejo velas, lua e cruz a protelar
Um maldito conto que um corvo veio me falar.

Nem mesmo inconsciente ela abdica de buscar...
Ho Lithium...

Balança seus cabelos, o olhar lhe persegue aonde quer que vá.
Garota dos olhos de vidro, Carpe Diem não é teu lugar!

domingo, 15 de abril de 2012

velhos cúmplices






Em cada direção que vou
E em cada passo que der
Sempre ficarão pedaços de raízes vivas
De caminhos e memórias mortas.

Algo que era pra ser pra sempre
Mas foi interrompido por força maior
De ilusões de espíritos,

Vou sentir falta dos sorridos pro nada
Dos olhares perdidos
Das mãos nunca dadas, mas do aperto dos corações em cada despedida,

A esperança no olhar de que a cada dia
O nosso tempo aumentaria
Até poder se tornar eterno... Mas a vida aconteceu,

Não fico triste por você ir
Pois sei que constróis seus sonhos
Pra um dia voltar pra mim

Consolo-me nas fotografias
E filmes mentais
Guardarei todos os risos e transformarei em lembrança
Pra quando voltar demudar tudo isso novamente em vida
Que iremos um dia restaurar,

Só não sei do tempo
Que insiste em querer ser lento
Mas um dia a vida se convence
De que meu lugar é em seu lado
E de que o seu ombro é o lugar de meus olhos molhados!

brincando de novo dia!



Vejo da varanda o raiar do sol,
E o vento tocando minha face delicadamente
Lembra-me da sua suavidade,
Convida-me a sentir o calor do dia!

Acordo sempre numa impecável rotina
E nem noto que cada dia o sol brilha em um tom,
que todos os dias o raiar traz bandeiras
Que a lua enfeita cada vez menos ou mais,
Se eu notasse no inicio
A diferença eu saberia...

Músicas mostram a carência de nossas almas,
Carência de ver o tempo passar,
Carência do "aproveitar",
Carência de sonhar!

E se o costume for minha obrigação seguinte
Lembre-me de ao menos olhar pro céu
Nem que seja pra ver o sol brilhar
De uma maneira distinta mais uma vez!

Como se fosse...!



lá fora longe de meu lar
uma voz chama no meio da noite
com um sorriso assustadoramente encantador.
Tédio me revoluciona a te seguir
sombras dançam meio a escuridão, e dentre dela seu olhar...
se for pra chorar, prefiro dar como oferta meu coração
se for para sacrificar-me prefiro dar sua alma....
em um jogo mental, nossas sombras se cruzam e descrevem um singelo sinal de ardor!
e aquele sorriso de longe que se escuta?
as vezes suas perguntas não vão ser respondidas pr alguém além do ventoo!
venha e se concentre em sua força e dance como se estivesse num cemiterio de esperanças...