domingo, 9 de outubro de 2011

Insânia lucidez.



Pássaros de papel
Nuvens irreais,
Liberdade inventada
E em meu coração desejada
Em doces noites de encanto.
Quero voar no mundo
Conhecer lugares,
Escapar de olhares,
E só me importar em não me importar.
O sol vem me falar segredos,
Daqueles que se sussurra,
Que nem o vento consegue escutar...
Só porque desejei só,
Em uma gaiola vieram me colocar,
Me disseram louca só porque quis sonhar.

Flor da pele.




Com a noite na varanda
Perco minha visão na luz do luar,
Que encara a terra
Sem o menor medo do mar,
Que se lança a cidades
Que insistem em querer brilhar,
Que apagam a luz das estrelas
Mas a sua lua, sempre há de brilhar...
Noite solitária, mas nem um pouco vazia
Olhos perdidos, mas encarando pensamentos...
Noite perfeita,
Ficar parado perante o sopro do vento,
Que move as folhas delicadamente no chão
Em movimento circular,
Levando com elas o tempo
E a noite, com seu belo Luar.

Indecentemente...




As horas se vão,
Cada vez mais distanciando os seus passos de mim.
Se eu pudesse expressar o calor do dia,
Talvez conseguisse dizer o que sinto em minha mente.
Uma colisão de pensamentos indecentes.

Quão belo o seu sorriso ao se encontrar,
Quão doce sua voz ao sussurrar,
Quão barulhento seus passos ao sair,
Quão pesado suas lagrimas no chão ao cair.
Não queria que fosse assim.

Tínhamos prometido alma e coração,
Por noites foi tu minha doce redenção.
Fiz de seu sangue meu selo,
De seus pedidos meus desejos,
Há como dói rever no espelho de minha mente
O seu amor inocente...
Vitima de meu amor, simplesmente mais uma lágrima que passou.

Antes de chover...



Queria gritar, mas o sensato é calar,
E ver a porta bater ao você por ela passar.
Nuvens e suspiros.

Noite cinzenta,
Sorrisos estranhos,
Eu esperando por você,
Aqui sentado, agônico.

Queria tocar o céu,
Poder desenhar sonhos,
Poder fazer florescer.

Ou simplesmente poder te abraçar.
Queria ao menos que existisse fora de minhas lentes.

Doce amor incandescente,
Platônico, inexistente.
Que a vida me de a sorte de desenhar-te em meus caminhos,
Pra que possa desfrutar contigo
O fruto do amor bandido.

Tchau talvez não seja o correto, um infinito Adeus de sonhos despedaçados.



Essa noite tive um pesadelo,
Acordei com medo,
O desespero aprofundou em meus olhos,
Sonhei que tinhas dispersado de mim,
Que tiveras se afastado.
Sinceramente fiquei apavorado.

Mas não foi um pesadelo,
Foi um desejo de que me apenas fosse isso.
Nem lhe pergunto o motivo de me deixar,
Nem quero entender o seu Cessar de amar.
Se quiseres seguir só, terei de me contentar
De ver sua sombra passar.

Fiz tudo pro nosso ‘’amor’’,
Eu corri, eu fiquei eu cortei, eu sangrei.
Eu vivi, eu parei me desesperei,
Lancei promessas, abri mão de mim,
E você simplesmente me deixou,
Levando consigo tudo pelo que me dediquei com tanto ardor.

O que mais dói, é saber que sua alma ingrata amanhã estará em outros braços,
Enquanto a minha sofrerá como se estivesse em um eterno luto.