segunda-feira, 4 de junho de 2012

Canário cinza!



Pássaros de papel
Voam neste lindo céu
E eu aqui em baixo
Vou caminhando em uma realidade distorcida.
Coleciono pedras
Caminho como uma criança perdida,
Lanço-me em poças
Imito o som de cada batida dentro do meu coração em latões.
O mundo me fez homenagens com canções!

E se choro, vai ser só de alegria.
Hoje voltei a ser criança
E a noite a única coisa que vou fazer é contar assombrações
Diante de uma fogueira...

Correr de raios,
Subir em arvores,
Assoviar para os pássaros
Como uma tentativa distinta de convencê-los
De que entendo cada ritmo que eles cantam.

O mundo não gira, nem a idade...

E se choro... Prometo que não procurarei consolo
Pois vou chorar só de alegria
Voltei a ser adulto, porque me permiti sonhar como criança!

Garoto da aureola.



Hoje reparei uma triste doçura em seu olhar,
O que aconteceu querido amigo?
Use meu ombro, podes chorar.

Segurando sua mão, tento lhe mostrar que o tempo não foi perdido.
E que cada abraço trouxe sorrisos.
Aprendiz do mundo
Dominando estrelas,
Fazendo até dos lobos seus apreciadores.

A lua parou para olhar-te
Enquanto sonhava em alcançá-la.

Enfim... Com tantos tropeços, você caiu,
Mas não chorou.
Levantou-se bem profundo
Gritando sobre o medo...

Cada cicatriz é a derrota de todo o vento contrario,
Pois mesmo machucado,
Querido, você nunca se manteve parado...

domingo, 3 de junho de 2012

Partido em ti.(música.1 versão)


(foto belinda)


Perdão se não sou a criança do espelho,
Minhas mascaras se quebraram
Como gelo ao ver a verdade que seus olhos traziam,
E em meu coração imploro pelos céus
Piedade, pra não me deixar distante de sua respiração.

O teto sobre mim desmorona.
Como um conto de bruxas
Fui enfeitiçado com seu toque
Devolva-me minha alma,
Ela parou quando você desintegrou-se de mim

Em minhas veias o sangue corre tão quente
Como se esperasse uma catástrofe,
O ódio já não me fortifica mais
Sem seu veneno nada sobrou
Sua pele foi o refugio de meu sorriso
Quero de volta o brilho do seu olhar
Só pra mim!

Sobre mim venham todos os medos
Rodeiam-me seus fantasmas
O crucifixo de minha alma é o seu nome e então...

Depois do fogo o gelo! (música, 1 versão.)



O vento rodopia sobre o chão seco
A muito não chove,
Não chove em meu corpo.
Mas minha alma sempre se afundou em um rio de lagrimas
Continuamente quis dizer Adeus
Mas nunca tive nenhuma direção
Em que não tivesse nada de você!

É como seguir o vento em seu circulo vicioso,
Até o sol descansa,
Deixa de me afetar, traz a luz da lua.
Que me enfeitiça e me faz dormir
Graça aos sete céus não sonho com você
Só sonho em não existir mais!

Pode seguir em sua direção,
Não sobrou nada de mim para lhe fazer companhia,
Nem precisa olhar pra trás
Pois não verá nada do que conheces
E se uma lagrima você quiser derrubar
Segure-a no fundo de seu coração
Não permita com que eu sofra mais
Iludindo-me que você se preocupa!


Florescem hoje novas flores
Mas meu espírito permanece num infinito inverno
Neste momento nem seu olhar tão quente como o inferno
Conseguiria fazer meu sangue correr
Se não está quebrado, não tem como consertar.
Só fui re-configurado a te resistir
Conseguir parar de cair perante a ti
E se eu perdi você saiba me arrependo profundamente...
E se tudo acabou saiba me arrependo profundamente...
Profundamente...

Um 3 de junho!




Contentar a mente,
Já não era uma opção a ser tomada,
Fugindo do tempo
Sem direção, sem endereço,
Sem sequer uma estrada que o leve a utopia programada.
Acobertado por sorrisos de vidro,
Perdido em um paraíso infernal
Um alien em chock com o mundo “real”
Sem saber diferenciar agonia de prazer,
Lagrimas de sorrisos
Amores de suicídios...
Apenas levado pelo vento
Com olhos vazios,
Sem nenhuma aspiração
Desolado e sem motivação.

Mas quem poderia julgar
Se tudo o que ele teria ansiado
Seria se encontrar.

Enganado por espelhos quebrados
De almas vazias
Transformou-se em um fantasma ou qualquer outra coisa sem vida
...E se como todas as dores já não fossem suficientes,
Descobriu o seu maior amor, sempre ausente!

Coolorium!



Deste dia não restou nem claridade nem ar,
À noite fez um novo cenário se levantar!
Sabe-se que por amor o “eu” se torna mais forte.
Entretanto pra ser forte têm que se colecionar corvos
Desses que tenho medo e memórias
Que quebram gaiolas
E só me permitem ser ódio,

Que de certa forma fazem bem momentaneamente
E forte ilusoriamente.
Contudo mais solitários e feridos
Como ninguém, como o completo mundo.
Sentimento egoísta e muito confuso
Sendo auto-destrutivo
Carregando fardos vingativos
Negativando sentidos

Mas hoje,
Mesmo sem luz, vejo o azul no céu...
Olhos que foram presos ao vermelho se desgarram
Lento e gradativamente
Até encontrar seu lugar numa mixagem de cores incomum.
Tranque as portas, Coolorium!